As propostas feitas para solucionar as inundações incluem a construção de barragens, na região Oeste da cidade, e de piscinões.
Diana Diniz/Círculo
Recentemente, foram elaboradas cinco propostas de solução para as inundações da cidade, os preços para acabar com o problema variam de R$ 168 milhões a R$234 milhões, segundo a prefeitura.
A principal causa de enchentes na cidade é o Córrego Água das Flores, que passa pela Nações Unidas, que com a impermeabilização do solo, os canais se tornaram insuficientes no decorrer dos anos. Para solucionar parcialmente o problema, será necessário abrir a avenida para fazer a troca de tubulação.
As propostas feitas para solucionar as inundações incluem a construção de barragens, na região Oeste da cidade, e de piscinões.
O município, junto ao Ministério Público no Plano Emergencial para Enchentes, como forma de prevenção de acidentes e congestionamentos, instalou placas em torno da cidade nos locais com possíveis alagamentos, dentre os locais sinalizados estão: avenidas Nações Unidas, Duque de Caxias e também a Comendador José da Silva Martha. As placas avisam aos motoristas para que não utilizem essas vias sob chuva intensa e os direcionam às rotas alternativas.
Algumas medidas já estão sendo tomadas, como a construção da barragem na Água do Sobrado, a transposição do Córrego Barreirinho além do mutirão da limpeza.
Segundo o engenheiro e professor, Celso Donizeti, uma solução para minimizar esses impactos, seria a drenagem urbana. “Desde 1980, existem técnicas que você pode utilizar na parte de drenagem urbana, principalmente na parte de retenção de águas pluviais”, afirma o engenheiro. O mesmo diz que a drenagem de águas pluviais evita o acúmulo de água, e que beneficiaria também a parte de pavimentação rural e urbana, esse método “não exige muito investimento”.
Engenheiro e professor da USC, Celso Donizeti, destaca a necessidade de planos de pavimentação urbana e rural e drenagem. Foto: Felipe Matheus
Outra deficiência no plano de prevenção contra inundações da cidade são os poucos pontos de visita que permitem a entrada de ar dentro das galerias, o que facilitaria o escoamento da água pluvial. Com os pontos de visita tampados, dificulta o escoamento dessa água e portanto, causa as enchente.
Na opinião do engenheiro, ao invés do mutirão da limpeza se concentrar nas bocas de lobo, eles deveriam fazer a limpeza das galerias. Outra solução proposta por Celso Donizete é construção de galerias secundárias.
