SELO 2016

Falta de planejamento é apontada como causa do problema pelo especialista Celso Donizeti

 Vitória Maffei/Círculo

Bauru possui 70% do seu asfalto comprometido. Problema que aflige moradores e é uma das preocupações da próxima gestão do município. O pavimento da cidade precisa de manutenção ou recape por toda sua extensão.

“70% do pavimento da cidade de Bauru se em encontra praticamente no final da sua vida útil”, afirma o engenheiro e especialista em pavimentação, professor Celso Donizeti. O professor ressalta que é necessário fazer uma recuperação e projeto de recape para que o asfalto da cidade consiga se recuperar.

 

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A vida útil da maioria da pavimentação bauruense está “vencida”, afirma especialista. Foto: Diana Diniz/Círculo

Celso relata que a falta de planejamento é responsável pela péssima qualidade do pavimento. “Se tivesse um Plano de Pavimentação Urbana e Rural, talvez pudesse ter tido a oportunidade de não sofrer tanto como está sofrendo agora”, explica o especialista.

A solução apontada pelo professor é a construção do Plano de Pavimentação Urbano e Rural. “Seria desenvolvido pela equipe técnica da prefeitura lançando mão de alguns profissionais do meio acadêmico”, esclarece Celso.

“Esse plano iria criar possibilidades de fazer uma análise critica bem construtiva, setorial a ponto de se escolher as melhores técnicas possíveis para serem feitas as recuperações”, conclui o especialista.

 

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Buracos dificultam o tráfego de veículos na maioria das ruas da cidade. Foto: Diana Diniz/Círculo

Visão da população

 O que os especialistas apontam também é identificado pelos moradores da cidade. Renato de Freitas Martins classifica o asfalto da cidade como inadequado. “Hoje o asfalto de Bauru esta beirando o patamar ‘horrível’ e não é só em regiões consideradas populares,  nas ditas regiões nobres o problema é  o mesmo”, declara.

Para Renato, falta uma maior capacitação técnica. “Os órgãos responsáveis pelo serviço poderiam gastar um pouco mais na qualificação  dos profissionais”, diz.

Além de comunicação entre a prefeitura e o Departamento de Água e Esgoto (DAE), que frequentemente abre buracos na cidade para arrumar vazamentos. “Dialogo maior entre o prefeito e o presidente do DAE,  pois conversando podem tirar um pouco o peso das costas de cada um e deixar que cada órgão cuide do que sabe melhor fazer”, afirma o morador.

Renato espera que o próximo prefeito consiga resolver o problema ou deixar uma base estruturada para que o seu sucessor consiga acabar de vez com esse problema na cidade. “No próximo mandado não será resolvido, minha esperança é que  esse prefeito deixe tudo certo para que no mandado seguinte,  seja o mesmo prefeito ou o sucessor, consiga começar a melhora no pavimento bauruense”, finaliza.