o fluxo de veículos se torna mais lento devido ao grande número de veículos nas avenidas e nas vias perpendiculares e ao sistema de sinalização que precisa dar escoamento para todo esse transito

o fluxo de veículos se torna mais lento devido ao grande número de veículos nas avenidas e nas vias perpendiculares e ao sistema de sinalização que precisa dar escoamento para todo esse transito. Foto Mariana Cândido

SELO 2016 

Mariana Candido / Círculo

Bauru, conhecida como “Cidade Sem Limites”, está um tanto quanto limitada quando o assunto é trânsito. Andar pelas principais avenidas da cidade em determinados horários do dia se torna um desafio para os motoristas. Das 17h30 às 19h30, vias que cruzam com a Avenida Duque de Caxias, são tomadas por engarrafamentos, buzinas e falta de paciência dos motoristas. Segundo o Gerente de Planejamento e Sinalização Viária de Bauru, Anibal dos Santos Ramalho, o fluxo de veículos se torna mais lento devido ao grande número de veículos nas avenidas e nas vias perpendiculares e ao sistema de sinalização que precisa dar escoamento para todo esse transito. “O ponto mais complicado é a Praça Chujiro Otake, mais conhecida como Praça do Relógic. Este é um local de entroncamento de cinco vias com grande fluxo”, afirma.

A estudante Thaiza Costa de 23 anos, conta que enfrenta muitos problemas no transito quando vai para a Universidade. “A USC fica em uma região central, onde é preciso pegar as principais vias da cidade para chegar até lá, e elas estão sempre congestionadas, principalmente quando chove, pois a Avenida Nações Unidas fica interditada e as outras vias se sobrecarregam, além do número alto de acidentes”.

O trânsito em uma das avenidas mais movimentadas de Bauru
O trânsito em uma das avenidas mais movimentadas de Bauru. Foto: Mariana Cândido

 

Já Cauan Santana, de 24 anos, diz sofrer com o trânsito bauruense, principalmente pelo fato de ser motoqueiro. “Os motoristas não respeitam as motos, muito menos a sinalização. Não abrem espaço para as motocicletas passarem. Em horário de pico é preciso ter muito cuidado ao trafegar por tais vias, pois qualquer movimento errado pode provocar acidentes graves”.

De acordo com Anibal, seria importante avenidas que ligassem o centro da cidade com a Vila Falcão, como por exemplo o prolongamento da Nuno de Assis.” A execução de uma ponte sobre o Rio Bauru, para fazer uma ligação de mão dupla de retorno para a Nuno e Vila Falcão desafogaria boa parte do transito. ”O Gerente de Planejamento ainda destaca a importância de se criar um anel viário em Bauru. “São vias que fazem ligações perimetrais e não vias só radias, evitando com que o transito da periferia dos bairros, tivesse que seguir até o centro para chegar ao destino, sendo possível contornar por fora do centro, isso chamamos de vias perimetrais.”

A construção de ruas alternativas depende muito de orçamento, das máquinas e do cronograma, mas principalmente do interesse politico de tocar as obras adiante. Segundo Anibal, o valor investido depende da quilometragem e do modelo da obra. “Para se ter uma ideia uma ponte sobre o Rio Bauru gira em torno de R$ 800 mil a 1 milhão e duzentos”.

o Gerente de Planejamento e Sinalização Viária, Anibal dos Santos Ramalho, destaca a importância de se criar um anel viário em Bauru. FOTO: Mariana Cândido

o Gerente de Planejamento e Sinalização Viária, Anibal dos Santos Ramalho, destaca a importância de se criar um anel viário em Bauru. Foto: Mariana Cândido