SELO 2016

Confira as respostas da candidata Maria Flor Di Piero na terceira entrevista na série Eleições 2016 com os candidatos à prefeito de Bauru

Transcrição: Amanda Sampaio Gomes/Círculo

Maria Flor Di Piero será a única mulher a disputar a prefeitura de Bauru e aparecerá na urna com o número 50. A candidata é professora de Ensino Superior, natural de Lins (SP) e tem 34 anos. Sua candidatura é sem coligação e é pelo Partido Socialismo e Liberdade. Ao seu lado, tem como vice-prefeito o professor de história, Edson Fernandes.

ELEIÇÕES 2016: O que você poderia acrescentar às informações a seu respeito?

Maria Flor: Me formei em psicologia pela Unesp e lá eu comecei a minha atuação política dentro do movimento estudantil. Foi lá que eu me interessei por política e pude aprofundar um pouco sobre as questões da educação e da universidade pública. Atualmente eu faço doutorado em educação escolar pela Unesp também. Agora eu tenho uma atuação dentro do PSOL, onde eu posso, de uma maneira mais abrangente, discutir as questões sociais tanto de Bauru, quanto do estado de São Paulo e do Brasil. Um tema importante pra mim é a questão das mulheres, o direito das mulheres, eu sou feminista, a nossa campanha é uma campanha feminista e com o enfoque então, em garantir o direito das mulheres e o enfoque em buscar uma atuação contra a violência de gênero e contra uma cultura machista que existe e que inibe a participação das mulheres na política.

 

A candidata Maria Flor (PSOL) com integrantes da equipe no estúdio da Webrádio. Foto: Alexsandro Costa

A candidata Maria Flor (PSOL) com a equipe no estúdio da Webrádio. Foto: Alexsandro Costa

ELEIÇÕES 2016: Por que a candidatura única, sem coligação?

 

Maria Flor: O PSOL, tem um programa que é um programa de esquerda, com políticas de estado. O que são políticas de estado? São políticas visam o bem da população independente do governo que se está. Os partidos têm uma política de governo que vai priorizar o seu governo em curto prazo. O PSOL não, ele pensa em uma política de estado de longo prazo. Então a gente tem um eixo programático e além disso entendemos que muitos partidos, por exemplo, que não tem um eixo programático são chamados de partidos fisiológicos. Eles acabam fazendo algumas coligações independente do seu programa, quase como uma feira de cargos, as coligações proporcionam o maior tempo de exposição na mídia, o maior tempo de televisão e isso é trocado pelos cargos comissionados e isso é nocivo para a administração pública.

 

ELEIÇÕES 2016: Em seu plano de governo, tem algum específico para tratar do direito da igualdade da mulher?

 

Maria Flor: Tem sim, nós temos uma série de planos de combate à violência contra a mulher, focando na segurança da mulher, como por exemplo, o fortalecimento da delegacia da mulher, colocando a delegacia em um local próprio e independente. Um centro integrado de apoio a mulher que vai garantir o acolhimento de uma mulher vítima de violência, que pode sugerir para ela dar indicações assegurando seus direitos. A implementação da educação sexual nas escolas que também é um política de longo prazo que vai inibir a violência de gênero. Outras questões como: capina de terrenos; uma maior iluminação pública; uma lei que fale que os ônibus a partir das 22h possam parar em qualquer local que a mulher pedir. Então são medidas que a gente pode inibir essa violência, como também campanhas, outdoores, enfim: uma série de campanhas públicas que vão inibir esta cultura machista e cultura do estupro que a gente tem atualmente.

 

ELEIÇÕES 2016: O seu vice é Edson Fernandes, também do PSOL. O que motivou a decisão entorno dele e o que ele agrega à sua candidatura?

 

Maria Flor: O Edson Fernandes é professor de história, então ele tem uma atuação política dentro do segmento da educação e tem uma larga experiência. Ele já teve oportunidades de concorrer em outras campanhas e tem uma experiência, uma boa discussão política na área da educação. Então ele só agregou a nossa candidatura.

 

ELEIÇÕES 2016: Enquanto o combate ao racismo e a LGBTfobia, como isso seria abordado em seu plano de governo?

 

Maria Flor: Educação sexual é algo fundamental e fortalecimento do apoio à população, como por exemplo, discussões com conselhos, associações de moradores, implementação de democracia digital de consulta a população, aplicativos que possam consultar a população sobre os temas que ela se interessa. Algumas políticas como cotas para negras e negros. A garantia de projetos de educação afro-brasileiros na escola. Então, eu acho que são políticas que vão combater o racismo e combater a LGBTfobia.

 

ELEIÇÕES 2016: Em relação à saúde pública, qual o seu ponto de vista sobre o papel do gestor público na saúde municipal?

 

Maria Flor: O PSOL pensa a saúde a partir de um enfoque da ciência da prevenção, que significa dizer que o enfoque do tratamento de saúde do município deve ser a atuação na saúde preventiva. Isso porque, se a gente prevenir a doença lá no começo, nós garantimos que menos leitos e menos atendimento alta complexidade sejam necessários. Pra isso acontecer, precisa haver uma implantação do programa saúde da família 100% Bauru. Além disso, a ciência da prevenção gera dados da saúde pública, a partir desses dados a gente pode propor políticas de prevenção da saúde e aí essa epidemologia vai nos levar a construção de políticas mais eficazes que vão então prevenir a doença que pode acometer qualquer morador da cidade.

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ELEIÇÕES 2016: Ainda sobre a saúde pública, como equacionar as demandas da saúde do município e o fato de Bauru receber pacientes de outras cidades da região?

 

Maria Flor: Nós estamos em um contexto geral do SUS que prevê o seguinte: há uma divisão regional da saúde, então em Bauru existem alguns tratamentos, como por exemplo, unidade de queimados que em Jaú não tem, em contrapartida, em Jaú tem outros tratamentos, como por exemplo, um hospital psiquiátrico que em Bauru não tem. Então há um intercâmbio, não só entre Jaú e Bauru, mas toda a região. O que nós precisamos fazer, é ampliar a comunicação entre essa regionalização da saúde e fazer uma melhor leitura das demandas, por exemplo, Bauru precisa de uma ampliação na saúde mental? Jaú precisa de uma ampliação na unidade de queimados? O que nós precisamos fazer é uma gestão mais racional desses desses dados, um levantamento dos dados da demanda da população e um cruzamento dentro desses dados. Eu acredito que sem a comunicação com os municípios vizinhos, não vamos conseguir resolver essa questão de Bauru estar sobrecarregada no atendimento.

 

ELEIÇÕES 2016: Isso envolve gestão compartilhada junto a prefeitura do município e da região?

 

Maria Flor: Sim, com certeza envolve uma gestão compartilhada. Bauru está inserida na região, está inserida no estado. Precisamos ter uma maior comunicação entre os municípios vizinhos. Só a partir dessa gestão mais compartilhada a gente consegue lutar para realmente a qualidade de vida da população. Isso envolve totalmente saúde.

 

ELEIÇÕES 2016: Tendo formação na área de psicologia, como a senhora enxerga a atuação das unidades locais do CAPS, Centro de Atenção Psicossocial? É possível melhorar esse atendimento e torná-lo mais inclusivo?

 

Maria Flor: Com certeza. Precisamos em Bauru daquilo que chamamos de NASF, Núcleo de Apoia à Saúde da Família, onde vamos poder integrar o CAPS, fazer uma gestão compartilhada. O CAPS é sobrecarregado e não dá conta da demanda então a gente precisa novamente tratar o CAPS e o NASF dentro da saúde preventiva. As equipes que trabalham no CAPS, são equipes muito boas, muito profissionais e conseguem fazer um atendimento de qualidade, mas ainda assim nós precisamos ampliar esse bom atendimento que é oferecido para a população.

 

ELEIÇÕES 2016: Essa mesma política seria aplicada em relação ao CAPS AD, que lida a questão da dependência química? Como prefeito deve enfrentar esse problema?

 

Maria Flor: O enfoque da dependência precisa ser psicossocial. A questão da dependência química precisa ser entendida dentro de um contexto mais amplo, em que a cidade está inserida. A dependência química é entendida como uma questão de saúde pública e precisa ser tratada como uma questão de saúde pública e não criminalizada. Nesse sentido, eu apoio a atuação do CAPS AD e ao contrário do que vem ocorrendo no município, eu sou contra as comunidades terapêuticas do jeito que estão colocadas. Há um aumento da demanda e um aumento pelas comunidades terapêuticas e vemos que elas não tem uma atuação psicossocial. Elas não enxergam como uma questão de saúde pública, mas sim como uma questão de doença isolada, criminalizando o usuário. Além disso, uma coisa complicada das comunidades terapêuticas é que ela leva para uma questão de moral. O que a questão de moral? O usuário de drogas é rotulado e isso é muito prejudicial, porque a gente não atua no enfoque preventivo, no enfoque social, no enfoque amplo.

 

ELEIÇÕES 2016: Um dos itens do seu plano de governo propõe promover a pluralidade, a multiculturalidade e o potencial transformador e independente da arte. Como isso seria feito?

 

Maria Flor: Primeiro Bauru precisa de um plano de desporto e cultura, o que não tem. Sem um planejamento das ações culturais, esportivas e de lazer na cidade, a gente não consegue ter uma boa atuação nesse setor. O que nós propomos é descentralização da cultura, a gente precisa criar outros pontos de cultura nos bairros. Quais seriam esses pontos de cultura? As escolas municipais poderiam funcionar, por exemplo, como pontos de cultura abrindo aos finais de semana, realizando projetos culturais, esportivos dentro dela. Um questão importante, por exemplo, para fomentar cultura no município, revitalização do Centro. Nós precisamos que o Centro seja agradável de dia e de noite e tenha atividades culturais. Para isso, nós temos que pensar também de maneira integrada com o transporte, além de uma revitalização do centro, a gente precisa ter transporte que leve até o Centro durante a noite e também aos finais de semana. Uma questão interessante sobre a cultura, uma das nossas propostas é transformar as praças em pontos de WiFi gratuito que possam atuar na inclusão digital das pessoas. É uma questão importante que vai ao encontro do que a gente propõe, que é a democracia digital. Além das praças, podem ser as escolas também a terem pontos de WiFi como inclusão digital, fortalecendo a democracia digital como a gente propõe.

ELEIÇÕES 2016: Já que estamos abordando cultura, outro item que consta em seu plano de governo é solicitar à secretaria de patrimônio da união toda a àrea urbana ferroviária. O que seria feito com essa área preservada?

 

Maria Flor: Bauru tem uma grande malha ferroviária e a gente pode aproveitar para diversificar os meios de transporte, colocando, por exemplo, um projeto de veículo leve sobre trilhos, e aí a área que o município já possui, o prédio da ferroviária funcionaria como um local de embarque e desembarque e também como um local de cultura. Atualmente funcionam alguns projetos culturais, mas é preciso que seja dada uma maior investida no sentido, por exemplo, de funcionar alguns eventos culturais.

 

 

Entrevistas Especial Eleições 2016. Foto: Alexsandro Costa

A candidata responde as perguntas dos estudantes de jornalismo participantes do Especial Eleições 2016. Foto: Alexsandro Costa

 

ELEIÇÕES 2016: Manter a Orquestra Municipal, a Banda Municipal e a Cia Estável de Dança está em seu plano?

 

Maria Flor: Com certeza, eu entendo que são projetos importantes do município que oferecem cultura para a população. Eu acompanho o trabalho da Cia Estável de Dança, eu gosto muito dos espetáculos, principalmente do balé moderno e eu acho que a gente precisa fortalecer a Cia Estável de Dança.

 

ELEIÇÕES 2016: Em relação à educação pública, vimos que em seu plano de governo que uma das medidas seria ampliar o atendimento nas creches para o período noturno e contratar novos profissionais. Como a senhor pretende realizar essas duas medidas, uma vez que os gastos orçamentários com funcionários já está próximo ao limite?

 

Maria Flor: Duas coisas sobre as creches e o horário flexível. Nós precisamos fazer um estudo da demanda, da necessidades dos horários para cada bairro e pensar na flexibilização deles. Aí a gente entra na questão da política fiscal, que é a nossa política de arrecadação. Bom, a nossa proposta é uma política fiscal progressista que envolve a auditoria das contas públicas. Nós precisamos saber o que acontece com as contas do município, por exemplo, das empresas municipais DAE e EMDURB. Fazer uma auditoria sobre quais os contratos, como funciona o orçamento. Outra questão é a cobrança dos grandes devedores, Bauru tem famílias ricas que devem muito dinheiro pra cidade e não são cobradas, como por exemplo, devem água, IPTU e taxa de esgoto, isso precisa ser cobrado, é uma fonte de arrecadação. Nós temos algumas leis em Bauru que já existem e não são executadas, como por exemplo, IPTU progressivo, uma lei que já existe e visa combater a especulação imobiliária, que é quando uma pessoas que tem muitos imóveis mantém eles fechados com um aluguel alto e o IPTU progressivo visa justamente combater essa especulação imobiliária porque ele vai cobrar os imóveis que estão fechados há mais de dois anos. Em Bauru, a dívida ativa do IPTU gira em torno de 600 milhões de reais. Então, isso é muito dinheiro e dá pra investir na educação, investir em creches e em contratação de profissionais qualificados sem a necessidade da gente recorrer a uma parceria público-privada para executar o serviço que a prefeitura deveria executar.

 

ELEIÇÕES 2016: Como conciliar o desenvolvimento econômico, inclusão social e crescimento sustentável?

 

Maria Flor: Para nós entendermos qual a nossa perspectiva de desenvolvimento, com proteção ao meio ambiente, temos nosso eixo de ideias ecossocialistas que preveem a criação de uma cadeia de emprego verde, por exemplo, com o projeto Lixo Zero que nós temos. Como seria esse projeto? Atualmente Bauru envia o seu lixo para o aterro sanitário em Piratininga, primeiro gasta-se muito dinheiro e contamina o meio-ambiente, a nossa proposta é fazer a reciclagem do lixo, cessar o envio do lixo para o aterro fazendo a reciclagem e o lixo orgânico vai para uma grande composteira municipal servindo como adubo para horta urbanas, agricultura familiar e aquele lixo que é reciclado é previsto então um desmonte dos seus componentes que irão retornar para as empresas e fábricas que vão aproveitar o que puder ser aproveitado para colocar novamente em uso. Nesse processo chamado de logística reversa, nós fomentamos a criação de um novo setor que vai ser responsável por receber esse componente. Além disso, Bauru tem um grande parque universitário, tem muitas universidade aqui e nós podemos fomentar a criação de cursos, por exemplo, de gestão de resíduos sólidos. Outro ponto interessante é a utilização de painéis fotovoltaicos, ou seja, os painéis solares. Podemos fomentar todo um setor de investimento em painéis solares, que é uma energia limpa, e colocar painéis solares, por exemplo, nos prédios públicos. Aquele lixo que não puder ser reciclado, vai para uma usina de incineração de lixo que gera energia para cidade, gera iluminação pública para a cidade, que junto com os painéis fotovoltaicos vão suprir a necessidade de iluminação pública. Isso pode gerar muitos empregos, então é uma forma de fomentar o desenvolvimento através da preservação do meio-ambiente.

 

ELEIÇÕES 2016: Bauru é uma cidade que apresenta trechos de mata atlântica e cerrado, como a sua gestão pretende atuar em defesa desses biomas na área municipal?

 

Maria Flor: Existem as áreas de proteção ambiental aqui em Bauru e nós precisamos fazer um plano de manejo dessas áreas, precisa nesse plano traçar diretrizes que levem em conta a preservação dessas áreas, a maneira sustentável de lidar com essas áreas. Uma questão por exemplo, a mata ciliar do Batalha foi devastada durante os últimos oito anos desse governo e houve com isso um assoreamento do Rio, o que prejudica o abastecimento de água da cidade de Bauru. Veja, isso é inadmissível. Então nós temos que criar planos, tanto de proteção à mata existente, quanto de recuperação, por exemplo, a mata ciliar do Rio Batalha.

 

ELEIÇÕES 2016: Como a senhora pretende fazer com que a autarquia recupere sua capacidade de gerir a questão da água em Bauru e pôr em prática o plano diretor de água?

 

Maria Flor: A primeira medida e importante medida a ser tomada, é colocar na presidência do DAE alguém com qualificação técnica, um funcionário, um servidor municipal de carreira que tem o conhecimento da situação, que viva o seu cotidiano. A proposta do PSOL é acabar com os cargos de confiança e colocar pessoas técnicas nesses cargos. Nós entendemos que isso trava o funcionamento da máquina estatal. Voltando um pouco na questão anterior em que eu falei sobre o assoreamento do Rio Batalha e como isso é importante, também está conectando na questão do DAE, o assoreamento do Rio afetou, por exemplo, a bomba de água quando a gente teve aquele caso em que houve uma chuva que inundou a estação de tratamento de água e a bomba ficou submersa. O Rio não deu conta, ele estava com seu leito assoreado, então quando a gente está falando do DAE, precisamos pensar em duas coisas, tanto na captação de água, quanto na rede de distribuição da água. Atualmente a rede perde 40% da água limpa pela má qualidade dos canos. Então não dá pra a gente ficar perdendo 40% da água, precisamos fazer toda uma substituição e só uma pessoa técnica vai saber apontar o melhor caminho de conhecimento técnico para conseguirmos pôr em prática o plano diretor de água.

 

ELEIÇÕES 2016: Para finalizar, outra área da direção da EMDURB é o transporte público, qual sua opinião sobre o passe livre?

 

Maria Flor: O PSOL é favorável ao passe livre. A tarifa zero é uma das nossas propostas de governo e aí eu quero aproveitar para falar como a gente pode implementar a tarifa zero. Ela poderia ser implementada de forma progressiva, primeiro criaríamos um fundo municipal de transportes através dos dividendos do IPTU, por exemplo. Eu já falei que a dívida do IPTU gira em torno de 600 milhões de reais, isso é dinheiro que também poderia subsidiar a tarifa zero. Em Bauru existe uma lei chamada Lei de Impacto de Vizinhança, é uma lei que já existe e não é executada. Só para a gente ter uma ideia, Bauru deixou de arrecadar de 2009 a 2016 cerca de 400 milhões porque não colocou essa lei em prática. O que essa lei prevê? Quando vêm um grande empreendimento para Bauru, a prefeitura faz um estudo do impacto ambiental e cobra uma contrapartida, e aí essa contrapartida é investimento na cidade. Nós podemos então aplicar a tarifa zero, que a princípio, por exemplo, nós pega um linha movimentada de ônibus da cidade, como a linha Altos da Cidade, a prefeitura assume essa linha e implementar a tarifa zero nessa linha e, aos poucos, começa a assumir outras linhas e implementar a tarifa zero, até, progressivamente, chegar a cobertura total de todas as linhas e a tarifa zero em toda a cidade. Isso é um forma executável de aplicar a tarifa zero.

 

Ouça o podcast da entrevista:

 

 

Ficha técnica:

Entrevista gravada nos estúdios da Webrádio USC.

Apresentação: Bruna Sampaio, Mayrilaine Garcia e Luiz Augusto Ramos

Produção: Bruna Sampaio, Mayrilaine, Luiz Augusto Ramos, Leandro Pinto.

Vídeo e Edição: Leandro Pinto/Círculo

Trabalhos Técnicos na Webrádio: Alex Costa e Leandro Zacarin

Supervisão: Professores Daniela Bochembuzo e Vinicius Carrasco