Os alunos dos cursos de comunicação produziram imagens com câmeras profissionais, digitais e celulares

Evelin Nunes

Criatividade é a marca dos trabalhos realizados pelas duas turmas na disciplina de Fotojornalismo, com orientação da professora Érica Franzon. Para a avaliação final, os alunos podiam desenvolver ensaios externos com câmeras profissionais, digitais ou mesmo celulares sobre temas diferenciados, o que resultou em imagens surpreendentes.

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Meninos jogam bola em campo improvisado na periferia de Bauru. Crédito: Thamara Mantovani

As alunas do curso de Relações Públicas Thamara Mantovani e Mayara Silva optaram por fotografar campos de futebol, frequentados por crianças, com o intuito de registrar os costumes dessa garotada. “Eu queria mostrar a modalidade desse esporte como passatempo das crianças, que, na maioria das vezes, não têm condições de pagar uma escolinha de futebol”, comenta Thamara.

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Crédito: Thamara Mantovani

Renan Watanabe, aluno do curso de Jornalismo, enfatizou alguns pontos que encontrou dificuldade na realização do trabalho.  “Produzi um ensaio sobre preconceito. Acredito que foi o mais difícil de todos os trabalhos que realizei, pelo fato de algumas pessoas não gostarem de ser fotografadas ou expor este tipo de situação”, comenta.

Apesar de algumas dificuldades, Renan considera que a experiência foi muito construtiva para sua formação acadêmica, principalmente por ter realizado a atividade com a ajuda dos integrantes do seu grupo, Débora Maroneze e Pedro Sacardo.

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Dependentes químicos fazem atividades de ONG em Ibitinga. Crédito: Beatriz Milanez

Os alunos de Relações Públicas Beatriz Milanez, Guilherme Campanholi e Noeli Gama fotografaram o trabalho desenvolvido por dependentes químicos que estão em processo de reabilitação em uma ONG, na cidade de Ibitinga.

“Já fizemos diversos trabalhos com a ONG e, como presenciamos essa dificuldade de reintegração social, decidimos retratar e sensibilizar a sociedade, mostrando que são pessoas capacitadas para desenvolver qualquer atividade”, relata Beatriz Milanez.

O grupo trouxe imagens feitas dentro da casa de reabilitação e também dos dependentes químicos realizando seus hobbies, como cozinhar e cuidar da horta.

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Alunos de jornalismo fazem ensaio sobre obras não finalizadas de Avaré. Crédito: Marcela Gambini

Outro grupo que também apresentou um ensaio fotojornalístico bastante criativo foi o dos alunos André Carvalho, Ana Sílvia Dorador e Marcela Gambini. Os estudantes captaram imagens de obras abandonadas na cidade de Avaré, como a do Posto de Saúde, destinado a toda população, e a do Arenão, propício para turismo.

“O objetivo do trabalho foi mostrar para quem não conhece as obras inacabas em Avaré e causar nos órgãos públicos algum tipo de reflexão em busca de uma resposta para a comunidade”, relata André. Durante a produção do trabalho foram feitas pesquisas para que os alunos analisassem as causas das obras não terem sido concluídas.