Confira as respostas da candidata Maria Flor Di Piero na terceira entrevista na série Eleições 2016 com os candidatos à prefeito de Bauru
Texto: Amanda Sampaio Gomes/Círculo
Durante a entrevista, Maria Flor Di Piero (PSOL) comentou a razão da candidatura única, sem coligação pela questão do PSOL ter um programa de esquerda, com políticas de estado. Destacou ter uma campanha feminista, pensando no direito das mulheres, focando na atuação “contra a cultura machista que existe e que inibe a participação das mulheres na política”, afirma.
A candidata ressaltou o motivo da escolha de seu vice-prefeito, Edson Fernandes, “é professor de história, então ele tem uma atuação política dentro do segmento da educação e tem uma larga experiência”, esclarece.
Maria Flor tem como plano, em relação ao racismo e LGBTfobia, fortalecer o apoio à população, criando discussões com conselhos e associações de moradores, além da democracia digital, que são aplicativos que servem para consultar a população sobre temas de interesse.
Em relação à saúde pública, Maria Flor defende a “ciência da prevenção”, o tratamento de saúde deverá focar na saúde preventiva. Ela acredita que é necessário a implantação do Programa Saúde Família (PSF) em toda a cidade, prevenindo uma doença no início, irá garantir menos leitos e menos atendimentos alta grau de complicação.
arte: Laíz Zorzete
Na área da cultura, Maria Flor acredita que Bauru necessita de uma boa atuação no setor. Um planejamento das ações culturais, esportivas e de lazer, criando pontos de cultura em bairros e escolas municipais. Acredita que é necessário investir em eventos culturais na área urbana ferroviária e fortalecer a Cia Estável de Dança.
Sobre o meio ambiente, a candidata abordou as áreas de proteção ambiental em Bauru. Acredita que precisará criar planos “tanto de proteção à mata existente, quanto de recuperação, por exemplo, a mata ciliar do Rio Batalha”.
Para resolver os problemas do Departamento de Água e Esgoto (DAE), na presidência, na opinião da candidata, seria necessário um funcionário que conheça a real situação e possa colocar em prática o plano diretor de água. Ela acredita que é necessário refletir sobre a captação, a distribuição e toda água limpa que é perdida por conta da má qualidade dos canos.
Ao encerrar, Maria Flor falou sobre o passe livre, acredita que poderá implementar a tarifa zero com a criação de um fundo municipal de transportes, com o dinheiro das dívidas do IPTU. Planeja selecionar uma linha movimentada de ônibus para a prefeitura assumir e aplicar tarifa zero, ao longo do tempo, pretende cobrir fazer cobertura de todas as outras linhas.
Ouça o podcast da entrevista:
A série especial Eleições 2016 é uma parceria entre Webrádio, Círculo – Jornal Laboratório, Agência G-15 e RP Comunica, projetos da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária da Universidade do Sagrado Coração.
