GEVA

O egresso do Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental da Universidade do Sagrado Coração (USC), Christopher de Andrade Cardoso, que obteve recentemente sua titulação, teve sua pesquisa publicada na revista Fronteiras. Os dados são parte do seu mestrado, que contou com a orientação do Prof. Dr. Marcos Siqueira e co-orientação da Prof.ª Dra. Beatriz Antoniassi. O trabalho ainda teve a colaboração da recém-graduada em Ciências Biológicas, Giovana Silvério, e de Maria Elza Guijarro, também egressa do Programa.

Siqueira explica que o trabalho foi iniciado em 2015 com financiamento do Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e desenvolveu-se com turmas do terceiro ano do Ensino Médio de escolas públicas e particulares de Bauru. A pesquisa visou obter dados, através de um questionário estruturado, sobre o conhecimento dos alunos diante dos eixos temáticos da ecologia, educação ambiental, genética e desmatamento/reflorestamento. Os alunos participantes também passaram por duas intervenções pedagógicas com o intuito de revisar o conhecimento exigido no questionário e verificar se houve melhora na aquisição de conceitos.

Cardoso destaca, entre alguns dos seus resultados, que os alunos desconhecem muitos dos conceitos apresentados nas intervenções que foram propostas. Além disso, o trabalho evidencia que os alunos de escolas particulares possuem um maior entendimento dos conceitos de conservação ambiental em comparação com alunos de escolas públicas.

Mais um ano que passou. Esse foi intenso, cheio de vitórias e também algumas derrotas!
Estivemos em várias frentes, lá fora e aqui dentro, em sala de aula, no laboratório, no campo…
Aprendemos (e continuamos) a enfrentar os receios e dificuldades desse mundo acadêmico e tentamos ser um pouco melhores no dia seguinte,…evoluímos.
Gratidão é a principal palavra que nos vem a cabeça.
Obrigado, obrigado e obrigado a todos os que de alguma forma participaram do GEVA em 2017.

Sebastião de Oliveira, estudante do Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental da Universidade do Sagrado Coração (USC), está desenvolvendo uma tecnologia química para a redução de água em cultivo de alface.

O trabalho está sob orientação do Prof. Dr. Marcos Vinicius Bohrer Monteiro Siqueira e coorientado pelo Prof. Dr. Thomaz Figueiredo Lobo. Nele está sendo testada a viabilidade de um polímero hidroabsorvente juntamente com adubação orgânica na produção de alface americana (Lactuca sativa). “Nos últimos anos, foram desenvolvidos vários tipos de polímeros sintéticos com diferentes finalidades, alguns recomendados para a utilização agrícola, como condicionadores de solo, devido à sua capacidade de melhorar as propriedades físico-químicas” explica Sebastião.

Um dos polímeros é o hidroabsorvente ou hidrogel, amplamente utilizado em inúmeras culturas agrícolas. “Em dose correta, e de acordo com a planta a ser cultivada e com o tamanho do terreno, o polímero pode gerar menos mão de obra e reduzir o consumo de água”, pontuou Marcos.

Os resultados esperados são positivos no ponto de vista econômico e no potencial do polímero em questão, a fim de realizar testes em outras culturas. “Com a utilização do polímero hidroabsorvente, um composto orgânico e nitrogênio químico, nossa proposta é, também, trazer uma melhoria da qualidade, nutrição e produção da alface americana”, finalizou Thomaz.

No início do mês de dezembro, o Grupo de Ecologia Vegetal Aplicada (GEVA), coordenado pelo Prof. Dr. Marcos Siqueira, recebeu sementes de arbóreas nativas por parte do Instituto Florestal (IF), das mãos do Pesquisador Dr. Miguel Luiz Menezes Freitas, um estímulo para um projeto que o GEVA tem desenvolvido em parceria com o Prof. Dr. Thomaz Lobo, o Viveiro Aciflora e Viveiro Mudas Brasil, desde 2014.No início do mês de dezembro, o Grupo de Ecologia Vegetal Aplicada (GEVA), coordenado pelo Prof. Dr. Marcos Siqueira, recebeu sementes de arbóreas nativas por parte do Instituto Florestal (IF), das mãos do Pesquisador Dr. Miguel Luiz Menezes Freitas, um estímulo para um projeto que o GEVA tem desenvolvido em parceria com o Prof. Dr. Thomaz Lobo, o Viveiro Aciflora e Viveiro Mudas Brasil, desde 2014.

A ideia base do projeto é testar o desenvolvimento de mudas arbóreas nativas com lodo de esgoto compostado, sendo que o objetivo maior é usar de forma sustentável um resíduo normalmente descartado em aterros ou lixões e reduzir os custos de substratos comerciais comprados por esses viveiros. Cerca de 10 alunos já passaram pelo projeto, cada qual estudando uma espécie diferente.

Segundo Marcos, os primeiros artigos científicos oriundos do projeto começarão a surgir em 2018. Alguns trabalhos de conclusão de curso e iniciações científicas já foram concluídos. “O desenvolvimento desses trabalhos iniciais nos deixa muito feliz, visto que estamos formando recurso humano especializado dentro da ótica da sustentabilidade e de uma área multidisciplinar”, disse.

O professor do Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental, Dr. Marcos Siqueira, junto a pesquisadores de várias instituições, publicaram o artigo “Genetic diversity of reintroduced tree populations in restoration plantations of the Brazilian Atlantic Forest” (“Diversidade genética das populações de árvores reintroduzidas em áreas de restauração de Floresta de Mata Atlântica”) na prestigiada revista científica internacional “Restoration Ecology”.

O artigo é uma análise da diversidade genética de quatro espécies arbóreas nativas em inúmeros fragmentos da Mata Atlântica no estado de São Paulo. Nele, foram comparados vários parâmetros genéticos tanto em fragmentos naturais como em fragmentos que se encontram em fase de restauração.

Segundo Marcos, o trabalho é inovador uma vez que, apesar do papel primordial da diversidade genética para a persistência e evolucão das espécies ser determinante, seus níveis em programas de restauração florestal são pouco conhecidos. “Contrariamente à expectativa de que as estratégias de plantio adotadas nos programas de restauração pudessem resultar em homogeneização da composição genética, descobrimos que as áreas de restauração estabeleceram grupos genéticos heterogêneos com níveis semelhantes de diversidade genética e endogamia (cruzamento entre individuos aparentados) para os observados em remanescentes naturais da floresta”, disse.