Nesta edição, falaremos sobre os países mais disputados para o Ciência Sem Fronteiras, apresentaremos o vídeo da semana e mais duas entrevistas com alunas da USC!

Países mais disputados do Ciência Sem Fronteiras e suas exigências

Inscrever-se para o Ciência Sem Fronteiras requer atenção e certeza, portanto confira alguns dos requisitos solicitados pelos países mais disputados do programa.

Amabilly Dias e Evelin Nunes

O Programa Ciência sem Fronteiras oferece aos estudantes de todo o Brasil, a oportunidade de uma viagem para estudos. O estudante de graduação ou pós- graduação tem 21 opções de países participantes do programa, porém além dos requisitos solicitados para concorrer à viagem deve enquadrar-se nas exigências solicitadas pelo país que pretende viajar.

Para relembrar os pré-requisitos do Programa são: ser brasileiro, estar matriculado em uma faculdade no Brasil e cursar uma das áreas que tem prioridade no Ciência sem Fronteiras, ter obtido no mínimo 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio- ENEM e ter cursado 20% da graduação no Brasil.

O critério para desempate é o candidato ter obtido prêmios em concursos científicos no país exterior; usufruir de bolsa de iniciação tecnológica ou científica CNPq (PIBIC/PIBITI) ou do PIBID da CAPES.

Países mais disputados

Estados Unidos

Os Estados Unidos está dentre os países mais disputados pelo Ciência Sem Fronteiras, um dos requisitos solicitados é apresentar habilidade de língua inglesa (TOEFL- ITP ou TOEFL-iBT), para que o estudante tenha bom desempenho no curso de inglês intensivo de até seis meses, sendo parte da viagem de estudos.

Neste ano o país tem como parceiros HBCU (Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras), Fulbright (Comissão Fulbright no Brasil) e Consórcio de Instituições Comunitárias de Ensino Superior (CCC)

 

Espanha

Muitos estudantes preferem aperfeiçoar o idioma espanhol ao invés do inglês, portanto optam em realizar o intercâmbio na Espanha. O país oferece oportunidades para estudantes de graduação e pós- graduação.

Dinamarca

Todas as universidades Dinamarquesas participam do Programa Ciência Sem Fronteiras, porém o país oferece apenas bolsas para cursos de pós- graduação. No entanto esta entre os países mais disputados, devido oferecer ensino diferenciado em projetos para pesquisas, sendo um diferencial.

França

A França prioriza o ingresso de estudantes de engenharias e ciências agronômicas em suas universidades. Dentre os parceiros do país esta o Campus France, que consiste em informar e orientar os estudantes que pretendem complementar seus estudos no país em universidades francesas. Além do mais a agência proporciona curso de Francês aos alunos selecionados que apresentam dificuldade no idioma.

Portugal

A maioria dos estudantes apresenta dificuldades na língua inglesa e optam por realizar o Ciência Sem Fronteiras em Portugal, por apresentar facilidade com a pronúncia e escrita portuguesa, sendo um dos países mais concorridos. O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) são parceiros do país.

Canadá

O Canadá é uma das preferências dos estudantes por proporcionar o aprendizado da língua inglesa e francesa, que são os idiomas predominantes do país. Dentre os parceiros está o Canadian Bureau for International Education (CBIE), que orienta os bolsistas do programa e o (CALDO) Consórcio de pesquisa intensiva que transmite aos estudantes informações sobre os programas de doutorado oferecido pelas principais universidades do país.

Hoje, o vídeo da vez é o da estudante Izabela Fontes Avolio, 20 anos, que conta e mostra mais sobre o seu sonho sem fronteiras:

Izabela Avolio 2

 Assita ao vídeo:

 

Neste semana, entrevistamos mais uma aluna da USC que está passando por essa experiência:

leticia (1)

leticia (2)

Nome: Letícia Polonio
Idade: 23 anos
Curso: Farmácia
Cidade e país: La Crosse, Estados Unidos
Quanto tempo ficará fora: 18 meses, ja estou aqui há 6 meses
Blog: http://sapecandonaterradotiosam.blogspot.com.br/
Como você ficou sabendo do programa Ciência Sem Fronteiras: Um amigo meu participou
Quais foram as etapas pra passar no programa: Realizar o Enem, Realizar o Toefl, Ter um CR superior a 7, Preencher um aplicativo com essays e cartas de recomendação dos professores chamado Common App
Quais foram os maiores desafios: Enfrentar a distancia, enfrentar o clima extremo ( moro ao norte dos estados unidos onde a sensação térmica chega a -50C)
O que você está achando da universidade e do ensino: Maravilhosa, o ensino é ótimo mas tenho que dedicar tanto minha semana quanto meus finais de semana pra estudo porque eles cobram muito homework
O que tem de diferente na cidade e na universidade: Minha universidade tem um centro de pesquisa associado ao câncer inclusive eu estou fazendo uma aula de biologia do câncer e pretendo conseguir um estágio. Minha cidade é pequena e tem como ponto turístico uma montanha que tem espaço pra trilhas e escaladas é muito arborizado e bonito por aqui.
E as pessoas como são: Americanos tem a sua própria bolha e não gostam que você invada o espaço deles. Aqui por ser uma cidade pequena fiz muitos amigos receptivos e o máximo calorosos que eles podem ser dentro da cultura deles. Cheguei a passar a páscoa com uma família americana e me senti muito acolhida. Teve algo que te surpreendeu: O quanto os alunos respeitam os professores, durante a aula não se ouve voz de ninguém a não ser a do professor. Também a pontualidade se um jantar esta marcado pra 17:00 e você chega as 17:05 é considerado um insulto.
Qual a dica que você dá pra quem pretender se inscrever: Não ter em mente que o intercâmbio é uma colônia de férias. Viagens acontecem durante o break pra lugares muito legais, mas você precisa estar determinada (o) a ralar muito por aqui, a ficar doente longe dos pais, a enfrentar uma cultura diferente, clima diferente, problemas diferentes sem poder contar com sua família. Se mesmo assim você estiver disposto vai em frente que apesar dos obstáculos é uma experiência maravilhosa que só tem a acrescentar. Você cresce mentalmente e profissionalmente. As etapas no Brasil parecem difíceis mas são só o começo, se é isso o que o aluno deseja não desista e corra atrás.

Para conhecer requisitos dos outros países acesse o site do Ciência Sem Fronteiras.