Bianca Maciel/ Círculo
Fotos: Mariana Candido/ Círculo
Como manda a tradição, o segundo e último dia de desfiles de carnaval de Bauru, nesta segunda (27), foi aberto pela realeza do samba, que inclui Carlos Frederico da Silva Caetano como Rei Momo, a rainha do carnaval Mayara Serra da Costa Pinto, Maria Inês da Silveira e João Pereira como rei e rainha da terceira idade, e também a rainha da diversidade Paola Rhavenna.
O primeiro bloco a entrar na avenida foi o bloco originalidade- Unidos do Jardim Petrópolis, seguido pelos dois blocos especiais Estrela do Samba de Tibiriçá e Império da Lagoa do Sapo, que esbanjaram alegria e samba no pé.
Azulão do Morro aposta na sorte
Logo em seguida, foi a vez das escolas de samba, começando pela Azulão do Morro. Composta por 450 pessoas, usando como tema o mundo dos jogos e ao som do samba-enredo “A sorte está lançada”, a escola conquistou o público logo na comissão de frente, com um incrível baralho humano.
Sasha, de 22 anos, a rainha da diversidade, que desfilava pela primeira vez com a escola, garante que todo o esforço feito ao decorrer do ano vale a pena no momento em que pisa na avenida. “No começo eu estava um pouco tímida, mas vendo essa multidão toda, todo mundo cantando, foi maravilhoso!”, declarou.
Tradição da Zona Leste trouxe ao sambódromo Egito, Circo e África
Sediada no Mary Dota, a escola de samba Tradição da Zona Leste desfilou com 500 integrantes, e trouxe temas que foram bem-sucedidos em seus desfiles anteriores, o Egito, o circo e a África.
O decorador Billy vieira de 40 anos, desfilou no carro abre alas com o tema Egito, e estava confiante de que a escola faria um bom desfile, “Eu estou um pouco nervoso, porque estou quase pelado (risos), é o segundo ano que eu desfilo, mas nunca estive tão na frente, dá¡ um frio na barriga, mas no final sabemos que vai dar tudo certo”.
Para a agente escolar Denise Santos, de 41 anos, a porta bandeira, o carnaval já virou tradição na família. “Eu comecei a desfilar como porta bandeira com meu irmão quando eu tinha sete anos e o meu irmão cinco. Estou na Tradição da Zona Leste já faz mais de dezesseis anos. Por mais que eu esteja a tanto tempo no carnaval, a emoção de cada vez que eu entro na avenida é sempre única”.
Coroa Imperial da Grande Cidade resgata história e indianismo
A última escola a se apresentar foi a Coroa Imperial da Grande Cidade. Com seus 350 integrantes, a escola do Geisel trouxe ao público um pouco da história do Brasil e da cultura indígena. Com o samba-enredo “Sou Índia guerreira, lançada à fogueira, eu sou Anahi” e deu um show de criatividade.
Pela primeira vez na avenida, a cantora, rainha da bateria e estudante de jornalismo da USC, Thaiza Costa, de 23 anos, foi um dos destaques da Coroa Imperial.
A cantora, estudante de jornalismo da USC e também rainha da bateria Thaiza Costa, de 23 anos, define a sensação de desfilar na avenida e sentir a alegria do público simplesmente indescritível. “É a primeira vez que eu desfilo, sou iniciante na avenida. A gente estava homenageando o boto cor de rosa, eu trouxe ele um pouquinho mais moderno para a avenida, reinventado. Também homenageamos a Índia Anahi, a fauna e a flora. É maravilhoso, se eu fosse resumir em uma palavra só eu diria magnifico!”.